sexta-feira, 18 de maio de 2007

Velha Guarda!!! Egitânia!!!

Ao contrário do que seria de esperar a um bom cristão e grande crente mariano, eu não fui passar o 13 de Maio a Fátima. Pois tenho oportunidade de passar por lá o resto do ano. E vou lá todos os dias. Oportunidades não faltam, e com mais calma!
No fim de semana do dia 12 e 13 de Maio, fugi da confusão e fui até às montanhas. Aproveitei para visitar os amigos que já não via à 2 anos, ter uma jantar de farra. e ver o concerto dos Quinta do Bill.

Jantar Convivio











Concerto dos Quinta do Bil

Em breve apresento-te a Cidade da Guarda! A única cidade que eu conheço que tem CÚ... e está virado para Espanha! Porque será!!!

Boa Viagem

quinta-feira, 10 de maio de 2007

De Oureana a Ourém

Caracterização

Ourém é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, região Centro e subregião do Médio Tejo, com cerca de 11 900 habitantes.
É sede de um município com 416,50 km² de área e 46 196 habitantes (2001), subdividido em 18 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Pombal, a nordeste por Alvaiázere, a leste por Ferreira do Zêzere e Tomar, a sueste por Torres Novas, a sudoeste por Alcanena e a oeste pela Batalha e por Leiria.

História

Com a passagem dos romanos por Portugal, Ourém era ponto de passagem entre Lisboa e Braga. Os Romanos introduziram a vinicultura dando origem ao nome Abdegas em honra de Baco, Deus do Vinho.
No séc. V, passaram os Bárbaros, Vândalos, Suevos. Mais tarde os Visigodos.
Em 715, chegaram os árabes com os seus costumes e ficaram até ao Séc. XI.
Em 1136, D. Afonso Henriques toma o castelo e a vila aos mouros e iniciou a cristianização da terra mandando constrir a igreja de Santa Maria.
Em 1178, D. Afonso Henriques, concede o senhorio de Ourém à sua filha D. Teresa.
O concelho recebeu foral em 1180, atribuído pela infanta D. Teresa, filha de D. Afonso Henriques. Nesse documento se refere que a povoação se chamava em latim Auren.
O seu núcleo histórico desenvolve-se em torno do Castelo de Ourém, que teve no tempo de D. Afonso, 4.º Conde de Ourém um período de grande desenvolvimento.
No documento de doação do eclesiástico em 1183 por D. Teresa, afirma-se que o local onde foi construído o castelo chamava-se anteriormente Abdegas, "Aprouve-me fazer testamento do eclesiástico de Ourém, que antes se chamava Abdegas". No entanto, no foral de Leiria de 1142 o nome de Ourém (Portus de Auren) já era referido, como limite territorial do termo de Leiria. Em 1159 na doação do Castelo de Ceras, e em 1167 num documento do Bispo de Lisboa a D. Afonso Henriques sobre uma disputa territorial com os Templários, volta a aparecer Portus de Auren.
A palavra Portus significava uma travessia de um rio ou ribeiro. A comparação dos documentos leva a concluir que o "Porto de Ourém" se situava entre a Sabacheira e Seiça. E seria ai a primeira povoação.
Outro marco importante da história de Ourém é o episódio da crise de 1385. Aquando a morte de D. Fernando em 1383, que tinha uma unica filha D. Beatriz, que estava casada com D. João I de Castela.
Logo se formaram dois partidos: um contra D. Beatriz e outro a favor. Com receio de perder a independência, o mestre de Avis é nomeado defensor do Reino, sendo ajudado por D. Nuno Álvares Pereira. Consta-se que D. Nuno rezou na Capela de Seiça antes de ir para a Batalha de Aljubarrota. Batalha essa que foi de extrema importância na luta com Castela e assegurou a independência nacional. Como recompensa, D. João I concedeu a D. Nuno o Título de 3.º Conde de Ourém.
Actualmente, D. Nuno Álvares Pereira está representado no Terreiro de Santiago sob forma de estátua.
O castelo ergue-se no topo de uma colina, na cota de 330 metros acima do nível do mar. Apresenta planta no formato triangular irregular, com torres nos vértices.
A torre Noroeste é conhecida como Torre de D. Mécia, por ali ter sido confinada aquela infortunada esposa de D. Sancho II.


















Os Paços do Conde, que foram utilizados como residência oficial do conde D. Afonso.


O Paço e os dois torreões apresentam traços de inspiração veneziana, onde se destacam as cimalhas de tijolos salientes.


Aqui podemos ver o paço no seu interior, que infelizmente está um pouco degradado










Mas com uma poção de magia! As instalações transformam-se fantásticas!






















Lenda de Oureana

Num ataque surpresa a Alcácer do Sal, no dia de São João de 1158, o cristão Gonçalo Hermigues, com alguns companheiros, raptou uma princesa moura chamada Fátima e trouxe-a para o lugar na Serra de Aire que mais tarde se veio a chamar pelo nome da princesa. Mais tarde, no seu cativeiro, a moura apaixonou-se pelo cristão e resolveu baptizar-se para poder casar com o seu amado. Para seu nome de baptismo escolheu Oureana. Daqui, segundo a lenda, teria tido origem o nome da vila de Ourém, a vila de Oureana.

Até à sua elevação a cidade em 16 de Agosto de 1991, era conhecida como Vila Nova de Ourém.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Pela Cidade de Torres Novas

No dia 8 de Abril o destino foi Torres Novas, para mim é uma forma de voltar às origens. Pois a 20 de Março de 1978, eu estava no mundo pela primeira vez. Não me lembro muito bem como foi, mas do dia 8 de Abril ainda me recordo de alguma coisa que vou contar.
Castelo de Torres Novas

Em 1184, as forças do emir Almóada de Marrocos, Aben Jacub (Iúçufe), acamparam no local até hoje conhecido como Arraial, a Sudeste da povoação. Dali assaltaram a vila, arrasando a sua fortificação, dirigindo-se em seguida para Santarém. No assédio a esta, vieram a ser derrotados, vindo o emir a falecer em conseqüência dos ferimentos recebidos na ocasião.

Por volta de de 1187, sob o reinado de D.Sancho I, foi edificado o Castelo de Torres Novas.

Ainda sob o reinado deste soberano, possivelmente com as obras do castelo ainda em progresso, a povoação sofreu novo assalto das forças Almóadas, agora sob o comando de Abu usuf Ya'qu al-Mansur, irmão do falecido Aben Jacub, vindo a cair após um cerco de dez dias (1190). Deixando guarnição em Torres Novas, as tropas daqui se dirigem ao assédio a Tomar. As forças de D. Sancho I devem ter retomado Torres Novas meses mais tarde de tal forma que, visando incrementar o seu povoamento e defesa, o soberano passou-lhe o primeiro foral, a 1 de Outubro desse mesmo ano, determinando a reconstrução da fortificação.

Após as lutas com Castela, na segunda metade do século XIV, em particular o assédio de 1372, o castelo sofreu obras de ampliação sob o reinado de D. Fernando (1367-1383), época em que foi ampliada a cerca da vila. Os trabalhos foram iniciados em 2 de Janeiro de 1374, conforme inscrição epigráfica, e concluídos em 1376, conforme outra inscrição epigráfica sobre o antigo Arco do Salvador:
"O mui nobre rei D. Fernando mandou fazer esta obra a Lourenço Pais, de Santarém, juíz por el-rei, e foi acabada na era de 1414 (1376) anos e desta obra foi mestre Estêvao Domingues, pedreiro, que isto fez e lavrou."
Durante a crise de 1383-1385, aqui se recolheram as forças de João I de Castela, em Outubro de 1384, regressando do baldado cerco a Lisboa naquele ano. No ano seguinte, as forças de João I de Portugal (1385-1433), assaltaram Torres Novas, forçando a guarnição castelhana da vila a recolher-se ao castelo. Meses mais tarde, com os portugueses vitoriosos na batalha de Aljubarrota, Torres Novas tomou o partido por Portugal recebendo como Alcaide-mor a Antão Vasques.


Com a perda de expressão da vila nos séculos séculos seguintes, frente a outros núcleos, o castelo mergulhou na obscuridade.
No século XVIII foi severamente abalado pelo terramoto de 1755, de tal modo que veio a ser permanentemente abandonado. Na ocasião ruiram quatro das torres e diversos troços da muralha medieval.

Novos danos foram registrados no início do século XIX, durante a Guerra Peninsular, quando da ocupação da vila pelas tropas napoleónicas. Com o crescimento da malha urbana, a cerca medieval foi quase que inteiramente demolida.
Considerado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910), sofreu intervenção de consolidação e restauro na década de 1940, a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Posteriormente, na década de 1970, novas obras vieram a recuperar a Alcaidaria.

Alcaidaria

Actualmente bem conservado, encontra-se aberto à visitação pública. Recentemente, no biênio de 2005-2006, a Câmara Municipal promove um novo projeto de recuperação física e paisagística do monumento e seu entorno, visando dotar a cidade de uma área de lazer valorizando o seu elemento histórico e patrimonial mais importante. O projeto contempla a construção de circuitos pedonais, ajardinamento e reflorestamento, iluminação, entre outras intervenções.

Características

O castelo, de planta aproximadamente retangular, apresentava muralhas guarnecidas primitivamente por nove torres, delimitando a praça de armas.
A cerca da vila era rasgada primitivamente por três
portas, hoje desaparecidas, restando apenas um troço da mesma a Leste do castelo.

A lenda de Gil Pais

Segundo a lenda local, à época da invasão castelhana de 1372, o Alcaide-Mor de Torres Novas, Gil Pais teve um de seus filhos aprisionado quando da tomada da vila pelo inimigo. Cercado o castelo, os castelhanos exigiram a sua entrega em troca do filho do Alcaide. Diante da recusa do magistrado em entregar a praça que lhe foi confiada, assistiu à execução do filho diante das portas do castelo.


A Cidade de Torres Novas

Torres Novas é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, região Centro e subregião do Médio Tejo, com cerca de 14 900 habitantes (17 000 no perímetro urbano). Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo.
É sede de um
município com 269,50 km2 de área e 36 908 habitantes (2001), subdividido em 17 freguesias. O município é limitado a noroeste pelo município de Ourém, a leste por Tomar, Vila Nova da Barquinha e Entroncamento, a sueste pela Golegã, a sul por Santarém e a oeste por Alcanena.
O concelho de Torres Novas data do princípio da nacionalidade. Foi conquistado aos mouros por
Dom Afonso Henriques em 1148 tendo, depois, a sua sede recebido foral em 1190, por Dom Sancho I. Este foral foi confirmado mais tarde por outros reis portugueses. Além destes forais, o concelho regia-se também pelos documentos denominados "Foros de Torres Novas", reguladores do seu direito consuetudinário, documentos estes considerados de grande importância para o estudo do municipalismo no nosso país. Até à conquista definitiva pelos cristãos, tanto o castelo como a povoação foram sucessivamente destruídos e reconstruídos. Em Torres Novas realizaram-se duas importantes cortes: a de 1438, reunídas após a morte de Dom Duarte, e as de 1535, em que se assinou o contrato de casamento da Infanta Dona Isabel com Carlos V. Sobre a antiguidade de Torres Novas, apenas se poderá dizer que remonta à denominação romana, pois foram descobertas as ruínas de uma cidade romana, a "Vila Cardilium".
A cidade de Torres Novas, é banhado pelo rio Almonda, que nasce na serra de Aire e tem a extenção de 30 km, e desagua na margem direita do rio Tejo.

O rio ao passar por Torres Novas, transmite uma tranquilidade fantástica em que os animais (patos) convivem em harmonia com o Homem, como podes ver na foto. Se quiseres ouvir o som da água a correr pelas pedras tens que ir até lá.







Boas Viagens!

terça-feira, 1 de maio de 2007

18 de Março - Mini Maratona e um passeio por Belém

No dia 18 de Março, por volta das 6h00 saimos de Ourém, da Praça do Povo, rumando a Lisboa para a Mini Maratona.
Desta vez a minha função não era a de turista, nem de atleta, mas de motorista. Cheio de sono, mas com passageiros simpáticos lá fomos até à margem Sul.
Deixámos o pessoal cheio de vontade de fazer a travessia da Ponte 25 de Abril, e eu e o Sr. António (motorista da Câmara de Ourém) fomos até Belém.
Parece que em Lisboa os actos mais simples tornam-se complicados. Estancionar o autocarro (só a 2 Km); conseguir uma casa de banho (só por 0,50 €), já começo a ter saudades do campo.
Uma vez, em Belém aproveitei para visitar alguns monumentos, que se traduziu no Padrão dos Descobrimentos (devido ao aparato na meta da Maratona nos Jerónimos, não consegui alcançar o mosteiro).


Padrão dos Descobrimentos

"O Padrão dos Decobrimentos foi inaugurado em 1960, aquando das celebrações dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique (Henrique O Navegador). Evoca claramente a expansão marítima e foi desenhado na forma de uma caravela, liderada pelo Infante D. Henrique - que segura numa mão uma pequena caravela -, seguido de muitos outros heróis da história portuguesa (Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral - que descobriu o Brasil - Fernão Magalhães - que atravessou o Pacífico em 1520 -, o escritor Camões e muitos outros).Visto da gigantesca Rosa-dos-Ventos, este monumento fascina pela sua majestosidade e pelos seus 50 metros de altura, sendo visitado por milhares de pessoas todos os anos. Minuciosamente esculpida em pedra, a Rosa-dos-Ventos (veja o painel no topo da página) foi um presente da República da África do Sul e percepciona-se melhor do cimo do Padrão dos Descobrimentos, cujo acesso é feito pelo elevador situado dentro do edifício. O mapa central, com figuras de galeões e sereias desenhadas, mostra as rotas das descobertas concretizadas nos séculos XV e XVI.Este monumento situa-se em Belém, mesmo na margem do rio Tejo, numa área única e é particularmente impressionante à luz do pôr-do-sol."

Por volta das 13 horas começaram a chegar os primeiros atletas, todos com o sorriso no rosto, manifestando a satisfação geral pela participação neste evento. Um aspecto que foi bonito de observar foi o relacionamento entre as pessoas de diferentes idades. Desde os mais novos e os mais velhos. Todos se relacionavam como uma grande família de cerca de 80 pessoas.
Depois seguimos até ao Parque das Nações para um lanche convívio em que reinava a partilha da "Bucha", em que tudo era de toda a gente.
Por volta das 16 horas iniciámos o nosso regresso algo atribulado com uma sessão de 3 horas de pára-arranca na auto-estrada. O autocarro que eu conduzia estava com problemas mecânicos e insistia em prolongar a viagem. Problemas esses que não afectaram os passageiros, que sempre bem dispostos iam bebendo umas minis fresquinhas e batendo palmas sempre que o autocarro começava a andar.
Por volta das 20 horas chegámos a Ourém.
Aqui aprendi que com paciência e boa disposição conseguimos chegar ao destino e alcançar os nossos objectivos.
Até breve por essa estrada fora, nós voltaremo-nos a encontrar.
Obrigado