No dia 18 de Março, por volta das 6h00 saimos de Ourém, da Praça do Povo, rumando a Lisboa para a Mini Maratona.
Desta vez a minha função não era a de turista, nem de atleta, mas de motorista. Cheio de sono, mas com passageiros simpáticos lá fomos até à margem Sul.
Deixámos o pessoal cheio de vontade de fazer a travessia da Ponte 25 de Abril, e eu e o Sr. António (motorista da Câmara de Ourém) fomos até Belém.
Parece que em Lisboa os actos mais simples tornam-se complicados. Estancionar o autocarro (só a 2 Km); conseguir uma casa de banho (só por 0,50 €), já começo a ter saudades do campo.
Uma vez, em Belém aproveitei para visitar alguns monumentos, que se traduziu no Padrão dos Descobrimentos (devido ao aparato na meta da Maratona nos Jerónimos, não consegui alcançar o mosteiro).
Padrão dos Descobrimentos
Por volta das 13 horas começaram a chegar os primeiros atletas, todos com o sorriso no rosto, manifestando a satisfação geral pela participação neste evento. Um aspecto que foi bonito de observar foi o relacionamento entre as pessoas de diferentes idades. Desde os mais novos e os mais velhos. Todos se relacionavam como uma grande família de cerca de 80 pessoas.
Depois seguimos até ao Parque das Nações para um lanche convívio em que reinava a partilha da "Bucha", em que tudo era de toda a gente.
Por volta das 16 horas iniciámos o nosso regresso algo atribulado com uma sessão de 3 horas de pára-arranca na auto-estrada. O autocarro que eu conduzia estava com problemas mecânicos e insistia em prolongar a viagem. Problemas esses que não afectaram os passageiros, que sempre bem dispostos iam bebendo umas minis fresquinhas e batendo palmas sempre que o autocarro começava a andar.
Por volta das 20 horas chegámos a Ourém.
Aqui aprendi que com paciência e boa disposição conseguimos chegar ao destino e alcançar os nossos objectivos.
Até breve por essa estrada fora, nós voltaremo-nos a encontrar.
Obrigado
3 comentários:
De facto tenho de concordar contigo...Lisboa é o mundo das complicações...vivi uma não e meio em Lisboa e hoje nem me imagino a fazê-lo de novo! A vida no campo ou na praia é, sem dúvida, algo que se tem e se deve preservar!
Uma beijoka
errata: vivi um ano e meio...e não me imagino a fazê-lo de novo!desculpem.lol
oi pedro, esqueceste que havia um gajo porreiro que ia ao pé de ti a moer-te a cabeça. pedro oliveira
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